2ND ENERGY AND WATER INNOVATION & TECHNOLOGY TRADE SHOW

25 → 26 SETEMBRO 2024 . EXPONOR PAVILHÃO 4. FEIRA INTERNACIONAL DO PORTO

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Reparação de painéis fotovoltaicos com solução inovadora

Investigadores do CIEMAT – Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas (Madrid) inventaram um método muito económico para reparar interrupções nas conexões entre as células dos módulos fotovoltaicos, um dos problemas mais comuns nestes sistemas. Um método que, inclusive, permite prolongar a vida útil dos módulos.A estreia resulta de uma parceria entre a Goldbreak, empresa portuguesa de Famalicão especializada no armazenamento e produção de energia e a norte-americana ESS Tech Inc, um dos principais fabricantes de sistemas de armazenamento de energia de longa duração. Estas primeiras unidades tiveram como destino a unidade industrial Falual Metalomecânica, na Trofa.

A nova solução foi tornada pública na prestigiada revista especializada “Renewable Energy” (num artigo intitulado “Reparando interrupções de barramentos de fita em módulos fotovoltaicos usando localização de interrupção não intrusiva”). E representa não só um grande passo no sentido da otimização da manutenção destes dispositivos como promete também uma redução significativa dos custos e do impacto ambiental associados ao seu funcionamento e ciclo de vida. Isto porque vem reduzir consideravelmente os resíduos gerados.
Esta descoberta insere-se no projeto “Circularidade de sistemas fotovoltaicos através da reciclagem, reparação e reutilização de módulos fotovoltaicos” (FOTOVOL3R), que tem como objetivo promover a circularidade na indústria do segmento.
As baterias de fluxo de ferro de longa duração possibilitam o armazenamento de energia elétrica em segurança, disponibilizando-a por longos períodos, sem limite de ciclos e a baixo custo. Garantem a disponibilidade de energia até 12 horas, permitindo a otimização dos investimentos em produção de energia de fontes renováveis, uma vez que permitem estabilizar o abastecimento de energia elétrica, reduzindo a perda de excedente e transferindo a energia verde dos períodos em que as fontes renováveis e intermitentes estão disponíveis para fases do dia sem produção. Ou seja, possibilitam uma autonomia energética muito próxima dos 100%.