Futura dessalinizadora do Algarve tem dois consórcios luso-espanhóis finalistas
Se tudo correr dentro dos “timings” previstos (até porque há urgência na utilização dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência), será conhecido este mês o vencedor do concurso para a construção da dessalinizadora do Algarve, aquela que será a resposta à seca que afeta o sul de Portugal.
O complexo, que representa um investimento de 90 milhões de euros, terá uma capacidade inicial para converter água do mar em 16 hectómetros cúbicos de água potável.
A fase final do concurso tem agora apenas dois consórcios luso-espanhóis a disputar a obra: um constituído pela Aquapor e o grupo GS Inima (com uma proposta de empreitada de quase 108 milhões de euros); outro titulado pela Transwater, a Cimontubo e a Tedagua, que propuseram um valor de perto de 107 milhões de euros.
Foram, aliás, os dois únicos conglomerados que apresentaram propostas abaixo dos 108 milhões de euros, valor máximo estipulado pela Águas do Algarve, responsável pela gestão de infraestruturas de abastecimento de água na região.
A conclusão da obra está prevista até final de 2026.