2ND ENERGY AND WATER INNOVATION & TECHNOLOGY TRADE SHOW

25 → 26 SETEMBRO 2024 . EXPONOR PAVILHÃO 4. FEIRA INTERNACIONAL DO PORTO

2ND ENERGY AND WATER INNOVATION & TECHNOLOGY TRADE SHOW    25 → 26 SETEMBRO 2024 . EXPONOR PAV. 4 . FEIRA INTERNACIONAL DO PORTO

Decisões lentas sobre apoio e investimento estão a penalizar transição energética do País, alerta a Apemeta

São atualmente “muitos”, sinónimo de demasiados, os projetos de transição energética, de melhoria da eficiência de utilização de recursos energéticos e hídricos e fatores de produção que “aguardam decisões e os inerentes apoios financeiros para serem realizados”, no âmbito dos incentivos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030. E, consequentemente, há a “necessidade urgente” de “acelerar as respostas” às candidaturas efetuadas por inúmeros promotores privados, públicos e da economia social.

O alerta é da Apemeta – Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais, Carlos Iglézias, em contexto da participação da instituição na ENERH2O – Energy and Water Innovation & Technology, a única feira nacional dedicada quer aos setores económico-empresariais que suportam a transição energética em marcha no País quer às tecnologias de gestão da água.

Para a entidade, representativa de cerca de 200 empresas do setor, “é certo” que, nos últimos anos, “têm melhorado os indicadores com o investimento que se tem vindo a realizar”, mas a evolução “poderia ser substancialmente mais rápida” se as decisões e os incentivos financeiros estatais “fossem disponibilizados aos promotores de acordo com as expetativas que foram criadas”.

Para a Apemeta, “é urgente corrigir esta situação, que não depende dos promotores/investidores”, bem como “divulgar atualizado o ‘Plano de avisos’ de concursos, que tenha em consideração reforçadas capacidades de avaliação /decisão e, consequentemente, permita aos potenciais promotores planear a elaboração das respetivas candidaturas e realização dos respetivos projetos de acordo com as suas expetativas e objetivos”.

A associação, que faz um “balanço muito positivo da sua participação” na estreia do ENERH2O, “está otimista” e espera uma “maior adesão, tanto de expositores quanto de participantes” para a 2.ª edição do evento. “Este crescimento esperado reflete o interesse do mercado nas mais recentes soluções e tecnologias ligadas aos setores da água e da energia. A ENERH20 é ponto de encontro fundamental para profissionais, empresas e stakeholders interessados em promover e participar no desenvolvimento sustentável e eficiente”, reforça a Apemeta.